Copa Libertadores da América: Histórico Estatístico - Semifinal 2018



Como já efetuado ao final das oitavas e das quartas de final,  segue o comparativo entre as maiores probabilidades de classificação e o resultado final após o término das semifinais da Copa Libertadores da América:

Histórico Semifinal
Classificação mandante jogo 1: 58%
Classificação mandante jogo 2: 42%
Jogos decididos nos pênaltis: 4%

Resultados em 2018
Classificação mandante jogo 1: 100%
Classificação mandante jogo 2: 0%
Jogos decididos nos pênaltis: nenhum

Conclusão: na edição de 2018 os mandantes do jogo 1 tiveram supremacia total sobre os mandantes do jogo 2. Como demonstrado no histórico estatístico, o mandante do jogo 1 prevaleceu novamente, amentando a proporção de classificação para 61%. Uma questão que deve ser levantada é analisar se decidir sempre em casa o jogo de volta é realmente uma grande vantagem. Os números não mostram grandes vantagens, principalmente na semifinal.

Agora vamos comparar as classificações após as probabilidades analisadas nos jogos da ida:

River Plate 0 x 1 Grêmio
Grêmio 1  x 2 River Plate

Nos dois jogos com esse resultado no jogo 1, o mandante do jogo 2 se classificou.

Classificados: River Plate

Pela primeira vez o mandante do jogo 1 se classificou após perder o primeiro jogo em uma semifinal. Ao avaliar todas as fases, em apenas 2 jogos (7%), o mandante do jogo 1 havia conseguido reverter a derrota por 1 a 0 no jogo de volta. 

Boca Juniors 2 x 0 Palmeiras
Palmeiras 2 x 2 Boca Juniors

Probabilidade Palmeiras se classificar: 14%
Probabilidade Boca Juniors se classificar: 86%

Classificado: Boca Juniors

Mantendo o histórico estatístico, o mandante do jogo 1 que consegue vencer sem levar gols aumenta consideravelmente as chances de se classificar nas semifinais. Ao avaliar todas as fases, em apenas 5 jogos (21%) o mandante do jogo 2 havia conseguido reverter a derrota sem por 2 a 0. 

Pela primeira vez em 14 confrontos eliminatórios da temporada 2018 uma equipe quebrou as probabilidades estatísticas, demonstrando quanto o histórico tem muita chance de se repetir com regularidade, com raras exceções. Em 93% dos confrontos as maiores probabilidades foram as que prevaleceram em campo.

Agora teremos um maravilhoso e inédito Superclássico na final da Copa Libertadores. Em apenas duas temporadas tivemos finais entre duas equipes do mesmo país, 2005 e 2006, e agora pela primeira vez a final será entre duas equipes da mesma cidade. 

Diferentemente do histórico das semifinais, a probabilidade do mandante do jogo 2 ser o campeão é de 69%, a maior das probabilidades entre todas as fases da competição. Vamos aguardar para ver se em um Superclássico as estatísticas irão predominar.



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