Os Chefs
De acordo com o wikipédia Chef é o indivíduo que elabora os pratos e organiza toda a cozinha do restaurante além de supervisionar os serviços dos cozinheiros, planejando cardápios e elaborando o pré-preparo, o preparo e a finalização de alimentos, observando métodos de cocção e padrões de qualidade dos alimentos.
A equipe de um restaurante ou uma cozinha industrial é formada por uma brigada de profissionais em que cada um tem sua tarefa bem definida dentro de sua especialidade, todos comandados pelo chef: souschef, saucier, chef deartier, boucher, entremétier, garde-manger, légumier, pâtissier, poissonier, potagier, rôtisseur, trancheur, tornant.
O Guia Michelin é o mais respeitado do mundo e premia os melhores restaurantes classificando-os com estrelas (de 1 a 3) e que representam o sonho ou o pesadelo de qualquer chef. Ganhar uma estrela do guia significa a ascensão do restaurante e de seus chefs ao passo que perder uma delas pode levar até a uma tragédia como a do chef Bernard Loiseau que se suicidou em fevereiro de 2003, com um tiro na cabeça aos 52 anos, desesperado com o rumor de que seu estabelecimento perderia a classificação de “três estrelas” no Guia Michelin.
Após a triste inauguração do Allianz Parque na última quarta feira dia 19, tenho comentado com alguns amigos que a gestão atual geriu o clube como se fosse um restaurante que já foi 3 estrelas e acabou de reformular todo o estabelecimento, mas esqueceu de trazer um chef e uma equipe de acordo com as novas instalações e, consequentemente, o menu ficou muito abaixo das expectativas devido a falta de recursos.
Como o Palmeiras está a uma semana das eleições para presidente, a primeira que será efetuada pelo voto dos sócios, convido o eleitor Palmeirense a se transformar por alguns minutos em um dos editores do Guia Michelin e avaliar o nível dos chefs que são candidatos ao cargo, neste momento crucial dos destinos que queremos para o Palmeiras para as próximas décadas.
A marca Palmeiras é uma marca que já foi 3 estrelas e seus Chefs foram os que mais vezes ficaram com as 3 estrelas, transformando o clube no melhor restaurante do século XX. Devido a uma mudança drástica na gestão, estatuto atrasado e conservador, que dificulta arejar as ideias dentro do conselho e da presidência, o clube foi rebaixado duas vezes nos últimos dez anos, transformando-se hoje em um restaurante 1 estrela, correndo o risco de ser rebaixado pela terceira vez em 2014.
Vamos considerar que temos 3 tipos de chefs:



O Palmeiras se transformou em uma grande marca devido ter vários Top Chefs como: Conde Eduardo Matarazzo, Italo Adami, João Minervino, Enrico De Martino, Ferrúcio Sandoli, Paschoal Giuliano, Delfino Facchina durante seu primeiro centenário, mas recentemente, devido ao estatuto e ao modus operandi da política do clube, chefs 1 estrela estão se alternando no comando da cozinha, acarretando no cenário atual.
Os dois candidatos a chef parecem ser da mesma linha 1 estrela. Produzir chefs 1 estrela se transformou em uma linha de produção em série dentro do Palmeiras e as condições atuais não permitem que Top Chefs possam surgir para fazer com que a marca Palmeiras volte ao nível 3 estrelas em curto prazo.
A pergunta que faço a todos os Palmeirenses e que gostaria que todos reflitam é:
O que estamos fazendo para mudar o cenário atual e poder revelar Top Chefs?
O destino dos 2 próximos anos do Palmeiras começa a ser definido a partir do jogo deste domingo em Coritiba. O resultado da partida vai ter um grande impacto na eleição da semana que vem.
Espero que os eleitores pensem muito bem em qual dos dois chefs deve ser o escolhido para tentar mudar o atual cenário. Independente do chef vencedor, espero que ele tenha auto crítica suficiente para perceber que não é Top Chef, e que trabalhe para permitir que, num futuro próximo, o Palmeiras possa voltar ter condições de revelar Chefs 2 e 3 estrelas novamente no comando, e recuperar o status do século XX.
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