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Mostrando postagens de novembro, 2012

Quando o melhor é Perder para Ganhar

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Estamos em vias de sermos rebaixado para a série B depois de exatamente 10 anos da desgraça ocorrida no Brasileirão de 2002. Muito se discutiu sobre os fatores dessa situação que nenhum Palmeirense imaginava passar novamente. Nos próximos dias eu irei fazer a minha análise mais detalhada sobre os motivos que levaram o Palmeiras a essa situação. O que eu quero que todos reflitam nesse momento é sobre quando perder é ganhar e vice versa. Em 12 de Julho de 2012 o Palmeiras se sagrou Campeão da Copa do Brasil, São Paulo se coloriu de verde e branco para comemorar o título de um time que nenhum Palmeirense acreditava até um mês antes. Vibrei muito com a conquista por alguns fatores como: - A conquista de um título nacional depois de 14 anos - A classificação antecipada para a Copa Libertadores de 2013 - A vitória da superação de um grupo limitado - Evitar o risco de rebaixamento para a Série B  Os 3 primeiros fatores eram inerentes ao título, mas o úl

Por quem os Sinos Dobram

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“Nenhum Palmeirense é uma ilha isolada; cada homem é uma partícula da torcida, uma parte da terra; se um torrão é arrastado para o mar, todo o Palmeiras fica diminuído, como se fosse um promontório, como se fosse a casa dos teus amigos ou a tua própria; a morte de qualquer Palmeirense diminui-me, porque sou parte do time. E por isso não perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram por ti”. Que o grande poeta inglês John Donne  me perdoe ao tentar parafraseá-lo, mas é com seu célebre poema que eu busco inspiração e força para escrever nesse momento de dor e sofrimento. Ernest Hemingway bebeu dessa fonte para escrever sua obra prima “Por Quem os Sinos Dobram”, portanto não serei o primeiro a usurpar do mestre as linhas acima descritas. Palmeirenses, chegou a hora de acabar com a “tironia” que está impregnada dentro do nosso clube. Chega da vergonha, conchavos, apertos de mão falsos e oportunistas de todos os que bebem dessa água que jorra das entranhas da Turiaçú

Morto Vivo Morto Vivo

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Nesse último sábado dia 3/11, como de costume, fui ao clube marcar a presença junto com outros companheiros do Fanfulla no Bar do Tênis. Durante 3 horas foi possível constatar mais uma vez porque o Palmeiras está afundando. Ato 1 – Morto Vivo Na nossa mesa estava um conselheiro vitalício com mais de 70 anos. Prefiro não mencionar seu nome em respeito aos anciãos. O diálogo abaixo é verídico e representa a mentalidade de no mínimo 30% dos conselheiros do Palmeiras. Preparem o estômago: - O que está faltando no Palmeiras? - Faltam os cardeais como Delfino Fachinna e Paschoal Giuliano. Esses sim eram grandes comandantes. - O senhor é vitalício biônico? - Sim. - O senhor votou no Tirone? - Sim. - Por quê? - O Pituca é filho do Arnaldo, boa gente. Tinha que votar nele, pois não tinha melhor opção. - Porque o senhor não votou no Paulo Nobre? - Não sabia seu plano de governo. - Qual era o plano do Pituca? Silêncio total

Avenida Brasil

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Quarta Feira 31/10/2012 – 5:10 am O interfone tocou e desci para pegar o táxi rumo a Congonhas. Imediatamente ao entrar no táxi comecei a conversa com o motorista, um nordestino que há mais de três décadas  trabalha na rua. Começa seu turno às 20h e vai direto até as 8h da manhã. Não perguntei seu nome, mas o batizei de Enéas, em homenagem à grande Portuguesa dos anos 70, que comentávamos no dia anterior durante a pausa do café no final da tarde. Já na descida da Apinagés, Enéas comentou sobre sua esposa, os problemas da relação, a convivência após 30 anos de casado e lançou sua primeira meditação do dia sobre relacionamentos de muitos anos: - Quem já comeu a carne, também tem que roer o osso. Enéas conheceu Manuela no táxi. Manuela vinha do Maranhão, morava sozinha em São Paulo em busca de melhores condições de vida. Não tinha família, parentes ou amigos na cidade grande. Como Enéas trabalhava durante o final da madrugada, Manuela sempre estava no